sexta-feira, 18 de junho de 2010

Mestre



Não li muito de Saramago. Li Ensaio sobre a Cegueira e Caim. Só...

Minha tia leu tudo. Tem a coleção dos livros nas estantes de casa. Lidos e relidos os livros de um dos homens mais inteligentes que o mundo já viu.  Escrever é um processo interessante porque é difícil transmitir à folha branca todas as cores dos sentimentos e daquilo que vemos na nossa cabeça. Saramago escrevia com a facilidade de beber água na mão em concha, ou de abrir os olhos quando se acorda... tão inerentes ao humanos que chegam a ser automáticos. Ele foi chamado de mil coisas apenas por ser ele mesmo real intenso imensurável verdadeiro wreckless maravilhoso e mais mil adjetivos honoráveis e espetaculares. 

Ontem não morreu um homem, morreu o alicerce de uma ideologia não ideológica e nada utópica. Espero que possamos continuar com tudo que ele fez e criou e remodelou, esculpindo uma nova maneira de ver as coisas... 

na maior simplicidade do mundo, como abrir os olhos quando se acorda.

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